domingo, 6 de setembro de 2009

DHAMMAPADA XX

DHAMMAPADA XX
O Caminho



273 *:
Dos caminhos, o óctoplo é melhor.
Das verdades, as quatro declarações.
Das qualidades, a impassibilidade
De seres de dois pés
o com os olhos
de ver.


274-276 *:
Só isto
é o caminho
--não há nenhum outro:
purificar a visão.
Siga isso e será Mara
confundido.

Seguindo isto,
você porá um fim
ao sofrer e tensão.
Eu lhe ensinei este caminho
por saber
a extração das flexas.

É para você se esforçar
ardentemente.
Tathagatas apenas
mostram o modo.
Os que praticam,
absorvido em jhana:
dos laços de Mara
serão livrados.


277-279 *:
Quando você vê com discernimento,
' Todas as fabricações são inconstantes'--
você está livre de tensão.
Este é o caminho
da pureza.

Quando você vê com discernimento,
' Todas as fabricações são cansativas'--
você está livre da tensão.
Este é o caminho
da pureza.

Quando você vê com discernimento,
' Todos os fenômenos não têm ego '--
você está livre da tensão.
Este é o caminho
da pureza.


280:
Na ocasião para iniciativa
não toma nenhuma iniciativa.
Jovem, forte, mas letárgico,
as resoluções do coração dele
exausto,
o preguiçoso, letárgico
perde o caminho
o discernimento.


281:
Controlado na fala,
bem-contido no corpo e mente,
não faça nada errado.
Purifique
estes três cursos de ação.
Traga a gozo
o caminho que os videntes proclamaram.


282:
De se esforçar vem sabedoria;
de não, o fim da sabedoria.
Sabendo estes dois cursos
--para desenvolvimento,
declínio--
o administre
de forma que a sabedoria cresça.


283-285 *:
Reduza
a floresta do desejo,
não a floresta das árvores.
Da floresta do desejo
vem perigo e medo.
Tendo reduzido esta floresta
e seu bosque, monges,
sejam livres

Enquanto não for cortado
o desejo de um homem pelas mulheres
o coração estará preso
como um bezerro lactente
em sua mãe.

Acaba com a auto-estima
como um lírio de outono
na mão.
Crie só o caminho a paz
--o Nirvana--
como ensinado pelo Bem Ido.


286-289 *:
' Aqui eu ficarei para as chuvas.
Aqui, durante o verão e inverno. '
Assim imagina o bobo,
inadvertido das obstruções.

Aquele homem que se deleita com filhos e gado
na mente:
a morte o varre--
como uma grande inundação,
a aldeia adormecida.

Nenhum filho
dá abrigo,
nenhum pai,
nenhum familiar
torna seguro o fim
nenhum abrigo há
entre a família.

Consciente
desta razão constrangedora,
o homem sábio, contido por virtude,
deve fazer o caminho puro
--imediatamente--
isso vai de todo o modo para Nirvana.



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