domingo, 6 de setembro de 2009

DHAMMAPADA V


DHAMMAPADA V
Bobos



60:
Longa para o desperto é a noite.
Longa para o cansado, o caminho
Para bobos
inadvertidos do Verdadeiro Dharma
o samsara
é longo


61:
Se, em seu curso, não encontra você
seu igual, seu melhor
então continue seu curso
firmemente

Não há nenhum companheirismo com bobos.


62:
' Eu tenho filhos, tenho riqueza'--
são tormentos tolos esses
Quando até ele-mesmo
não se pertence a si
como então filhos?
Como riqueza?


63:
Um bobo com um senso da sua tolice
é--pelo menos até este ponto--sábio.
Mas um bobo que se pensa sábio
realmente merece ser chamado
bobo.


64-65:
Até mesmo se por toda vida
permanece o bobo com o sábio
não conhece nada do Dharma--
como a concha,
o gosto da sopa.
Até mesmo se por um momento,
a pessoa perceptiva fica com o sábio,
conhece o Dharma imediatamente--
como a língua,
o gosto da sopa.


66:
Bobos, a sabedoria fraca,
são seus próprios inimigos
colhem por toda a vida o fruto amargo
de suas más ações



67-68:
Não é bom,
o fazer a ação
que, uma vez terminada,
você lamenta,
cujo fruto que você colhe chorando,
sua face em lágrimas.

É bom,
o fazer a ação
que, uma vez terminada,
você não lamenta,
cujo fruto você colhe satisfeito,
feliz


69:
Contanto que o mal ainda tenha que amadurecer,
os enganados bobos vêem isto como mel.
Mas quando aquele mal amadurece,
os bobos quedam em
dor.


70:
Mês após mês
o bobo poderia comer
só uma medida de gorjeta-de-grama de comida,
mas ele não valeria
um décimo sexto
dos que sondaram
o Dharma.


71 *:
Uma ação má, quando terminada,
não se faz doce como o leite coagulado
Segue o bobo,
queimando sem chama
como um fogo
escondido em cinzas.


72-74:
Só para sua ruína
faz renome o bobo.
Saqueiam sua fortuna luminosa
e cortam sua cabeça
Para ele seria melhor estar incógnito
do que buscar falsa reputação entre monges,
falsa autoridade em monastérios,
falsa homenagem familiares
' Que os leigos e religiosos me julguem perfeito
e me obedeçam '
No seu orgulho
pensa o bobo


75:
Há um caminho para o ganho material
há outro para o Despertar
Percebendo isto, o monge,
discípulo do Desperto
não deve apreciar oferecimentos,
deve cultivar a solidão



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