domingo, 6 de setembro de 2009
DHAMMAPADA XVI
DHAMMAPADA XVI
Prazer
209 *:
Aplicar-se ao que não deve
e não se aplicar
ao que deve
desconsiderando sua meta
agarrar-se aos prazeres,
é preparar a inveja para aqueles
que tiveram melhor sorte,
tendo realizados
suas tarefas.
210-211:
Não faça diferença
entre o prazer
e o desprazer.
É doloroso
não ter o que é prazer
ou ter o que não é.
Assim não transforme nada em prazer,
porque isto será terrível quando distante
Nenhum laço é achado
para os para quem
não há nem prazer
nem desprazer.
212-216:
Do que é querido nasce aflição,
do que é querido nasce medo.
Para o livre do prazer
não há nenhuma aflição
--assim por que temer?
Do que é amado nasce aflição,
do que é amado nasce medo.
Para o livre do que é amado
não há nenhuma aflição
--assim por que temer?
Da delícia nasce aflição,
da delícia nasce medo.
Para o livre das delícias
não há nenhuma aflição
--assim por que teme?
De sensualidade nasce aflição,
de sensualidade nasce medo.
Para o livre da sensualidade
não há nenhuma aflição
--assim por que temer?
Do almejar nasce aflição,
do almejar nasce medo.
Para o livre do almejado
não há nenhuma aflição
--assim por que temer?
217:
O que consuma virtude e visão,
judicioso,
fala a verdade,
faz a própria tarefa:
o mundo o tem por querido.
218 *:
Se no seu coração floresceu
determinado nascimento para certo desejo
que não pode ser expresso,
sua mente está livre de paixões sensuais:
é dito que você é
um Vogador da Corrente.
219-220:
Ao homem que volta de longa ausência
que vem para casa
a família, os amigos, os companheiros
se encantam com seu retorno.
Do mesmo modo,
quando você fez o bem
e vai deste mundo
para o além mundial,
suas ações boas o recebem--
como a família, alguém querido
que vem para casa.
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