domingo, 6 de setembro de 2009

DHAMMAPADA II


DHAMMAPADA II
A atenção


21-24 *:

O atento não morre.
O descuidado é como se
já morto.
Conhecendo esta distinção verdadeira,
o sábio, em plena atenção
alegra-se, em plena atenção,
desfruta o nível do nobre.

O iluminado, constantemente
absorvido em jhana,
perseverando,
firme no seu esforço:
está liberto,
em segurança,
sem escravidão.

O que parte,
atento,
limpo em ação,
agindo com a consideração devida,
atento, contido,
vivendo o Dharma:
a sua glória
cresce.


25:
Pela diligência, plena atenção,
restrição, autocontrole,
o homem se torna
uma ilha
nenhuma inundação
o pode submergir.


26:
O insensato se entrega à negligência
o sábio
aprecia a atenção
como sua riqueza.


27:
Não cai na inércia
nem nas delícias sensuais
a pessoa atenta,
absorvida em jhana,
atinge abundância de facilidade.


28:
Quando a pessoa sábia se livra
da negligência
tendo escalado a torre alta
do discernimento,
livre da tristeza,
observa a multidão
entristecendo-se
como o homem iluminado,
tendo escalado
o ápice,
da montanha.


29:
Atento entre descuidados,
alerta entre adormecidos,
da mesma maneira um cavalo rápido avança,
ficando o fraco atrás de si.



30:
Com Plena Atenção ganhou Indra
o domínio sobre os deuses.
O atento é elogiado,
O distraído é censurado.


31-32:
O monge que se deleita em Plena Atenção,
vendo perigo na distração,
avança como fogo,
e vê consumidos os seus obstáculos

O monge que se deleita em Plena Atenção,
perigo vendo na distração
é incapaz de queda
está à beira
da Liberação.



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