domingo, 6 de setembro de 2009
DHAMMAPADA XV
DHAMMAPADA XV
Feliz
197-200:
Quão felizes vivemos,
livres de hostilidade
entre os que são hostis.
Entre pessoas hostis,
livres de hostilidade moramos.
Quão felizes vivemos,
livres de miséria
entre os que são miseráveis.
Entre pessoas miseráveis,
livres de miséria moramos.
Quão felizes vivemos,
livre de ocupação
entre os que estão ocupados.
Entre pessoas ocupadas,
livre de ocupação moramos.
Quão felizes vivemos,
nós que não temos nada.
Nos alimentamos de êxtase
como os deuses Brilhantes.
201:
Ganhar gera hostilidade.
Perder gera dor.
A mentira se substitui pela facilidade,
estando livre
de ganho e perda
202-204:
Não há nenhum fogo como a paixão,
nenhuma perda como a raiva,
nenhuma dor como os agregados,
nenhuma facilidade como a paz.
Fome: a maior doença
Fabricações: a maior dor
sabendo disso
como verdade,
a Liberação
é a maior facilidade
Livre de doença: a maior boa-fortuna
Satisfação: a maior riqueza
Confiança: o maior parentesco
a Liberação: a maior facilidade
205:
Bebendo a nutrição,
o sabor,
da reclusão e calma,
a pessoa se livra de mal, destituído
de angústia,
refrescado com a nutrição
de êxtase do Dharma.
206-208:
É bom ver Aqueles Nobres.
Feliz acompanhar-se com eles sempre.
Por não ver os bobos
constantemente, constantemente
a pessoa estaria feliz.
Vivendo com um bobo,
a pessoa se aflige todo tempo.
Dolorosa é a comunhão com os bobos,
como com um inimigo--
sempre.
Feliz é a comunhão
com o iluminado,
como com um ajuntamento de família.
Assim:
o homem iluminado--
discernido, instruído,
duradouro, obediente, nobre,
inteligente, um homem de integridade:
siga-o
--a um deste tipo--
como a lua, o caminho
das estrelas de zodíaco.
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