domingo, 6 de setembro de 2009
DHAMMAPADA VI
Dhammapada VI
O sábio
76-77:
Considere quem lhe aponta os defeitos
como se ele lhe desvendasse
tesouros escondidos
Junte-se ao sábio que
vendo suas faltas
o repreende
Fique com este tipo de sábio.
Para o que fica
com um sábio deste tipo,
as coisas melhoram,
não pioram.
Deixe-o prevenir, instruir,
reverencie-o
trate-o com bons modos
Para o seu bem ele está encarecendo
para o mal, ele não é.
78:
Não se associe com amigos ruins.
Não se associe com o baixo.
Associe-se com amigos admiráveis.
Associe-se com o melhor.
79 *:
Bebendo o Dharma,
refrescado pelo Dharma,
a pessoa dorme à vontade
com consciência clara e calma.
No Dharma revelado
pelos nobres,
a pessoa sábia
sempre se delicia.
80:
Os aguadeiros guiam a água.
Flecheiros amoldam a ponta da seta.
Carpinteiros amoldam a madeira.
O sábio controla a si-próprio
81:
Como uma laje de pedra
não se move ao vento,
assim o sábio não é movido
pelo elogio,
pelo vitupério
82:
Como um lago fundo,
claro, límpido e calmo:
assim o sábio fica claro,
calmo,
ao ouvir palavras do Dharma.
83 *:
Em todos lugares, verdadeiros,
os íntegros
estão de pé
Eles, os bons
não tagarelam em esperanças
de favor ou ganhos.
Quando tocados
de prazer,
ou de dor,
o sábio não dá nenhum sinal
de altivez
ou baixeza.
84:
O que não deseja
para si
ou para outrem
riqueza,
um filho,
um reino,
sua própria realização
através de meios injustos:
é íntegro, rico
em virtude,
discernimento.
85-89 *:
Poucas são as pessoas
que chegam à Costa Distante.
A maioria
simplesmente corra de um lado para outro
sem atravessar
Mas os que praticam o Dharma
em linha com o Dharma bem-ensinado,
atravessam o reino da Morte
tão duro transcender.
Práticas escuras abandonando,
a pessoa sábia
deve desenvolver o luminoso,
tendo saído de casa
para nenhuma-casa
em solidão, tão dura desfrutar.
Lá ele deve encontrar as delícias
a sensualidade descartando
ele que não tem nada.
Lá ele deve se limpar -- o sábio --
do que suja a mente.
Aquele cuja mente é bem-desenvolvida
nos fatores de despertar,
que se encanta no desapego
renunciando, nada agarrando
ele é resplandecente,
suas necessidades terminaram:
ele, no mundo,
é Ilimitado
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