domingo, 6 de setembro de 2009

DHAMMAPADA III


DHAMMAPADA III



A Mente



33-37 *:
Tremendo, oscilando,
duro de vigiar,
assim é
a mente.
O sábio a torna reta
como um fabricante de flechas
o cabo de uma seta.
Como um peixe
tirado de seu meio na água
lançado em terra:
esta mente treme e anela
escapar o reino de Mara.

Duro de sujeitar,
ágil,
descendo onde quer que goste:
a mente.
Seu domesticar é bom.
A mente bem-domesticada
traz facilidade.
Tão duro de ver,
tão mesmo, muito sutil,
descendo onde quer que goste:
a mente.
O sábio dever vigiar isto.
A mente protegida
traz facilidade.

Vagando longe,
indo só,
inconsistente,
mentindo numa caverna:
a mente.
Os que contêm isto:
dos laços de Mara
serão livrados.


38:
Para uma pessoa de mente instável,
verdadeiro Dharma não chega,
sem serenidade
vagando:
o discernimento não cresce em sua plenitude.


39 *:
Uma pessoa de mente não agitada,
sem a consciência turbada de pensamentos vãos,
não se inquieta com o bem e o mal,
alerta,
não há nenhum perigo
nenhum medo.


40 *:
Sabendo que este corpo
é como um jarro de barro,
afiando esta mente
como um forte,
ataque a Mara
com a lança de discernimento,
então guarde o que é ganho
sem apego,
sem reivindicação.


41:
Daqui a pouco este corpo
jazerá na terra
abandonado,
privado de consciência,
como um pedaço inútil
de madeira.


42-43 *:
O inimigo fere
o inimigo,
o que odeia fere o que odeia
pior é a mente doente mal-dirigida
faz a você
até pior.
Mãe, pai,
ou outro parente
não nos tornará tão felizes,
quanto a mente bem dirigida

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